quinta-feira, 18 de junho de 2015

Briófitas

Briófitas 


As briófitas são plantas não vasculares (sem vasos condutores) que incluem musgos, hepáticas e antoceros. Em seu nível de organização, as briófitas se situam entre as algas verdes (das quais há grande probabilidade de sua descendência) e entre as plantas vasculares inferiores mais simples, como os licopódios. A diferença das plantas superiores, o gametófito (a forma sexual), é a geração dominante. Já o esporófito (forma assexuada) se desenvolve sobre o gametófito e permanece quase que completamente dependente deste. Nas briófitas não há tecidos verdadeiros de condução, como existe nas samambaias e plantas superiores.
   Todas as espécies de briófitas se caracterizam por apresentar uma alternância de gerações. Os embriões da forma sexual madura ou de forma assexuada pequena permanecem dependentes e unidos a ela. A forma assexuada produz esporas, similares as das plantas inferiores, que são disseminadas através do vento e por outros meios que propiciam novas formas sexuais. Os órgãos sexuais das briófitas são multicelulares


Gimnospermas

Gimnospermas


As gimnospermas possuem raízes, caule, folhas e sementes, mas não apresentam frutos. Os óvulos e as sementes de gimnospermas são expostos ao ambiente pelos esporofilos. A semente é o óvulo maduro portador de um embrião.
As gimnospermas são heterosporadas e portadoras de megafilos. Diferente das outras plantas estudadas anteriormente, as gimnospermas produzem vários arquegônios com oosferas e, consequentemente, vários embriões podem ser formados, porem apenas um sobrevive. Esse processo chama-se poliembrionia e ocorre em apenas um óvulo.
As gimnospermas são independentes de água para a fecundação, pois surge o grão de pólen, que é o gametófito masculino em desenvolvimento, que se completa quando fecunda a oosfera.

O processo de dispersão do grão de pólen é chamado de polinização. Quando o grão de pólen encontra o arquegônio, um tubo polínico é formado e depois se rompe, liberando anterozoides multiflagelados que nadam até o arquegônio fecundando a oosfera. A função do tubo polínico é levar o gameta até a oosfera, para que ele não dependa de água para a fecundação.

                        

Pteridófitas

Pteridófitas

O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes - tal como os musgos, hepáticas e antóceros - e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido.

As Pteridófitas possuem rizoma: tipo de caule semelhante a uma raiz, subterrâneo ou localizado bem próximo ao solo, quase imperceptível. Têm, ainda, folhas divididas em folíolos, sendo que as mais jovens, denominadas báculos, se apresentam enroladas. Em muitas espécies, tais estruturas, quando mais adultas, apresentam soros distribuídos na face inferior. Soros possuem esporângios contendo células-mãe dos esporos. Por meio de divisões meióticas tais células dão origem a esses últimos. 

                  

Angiospermas



Angiospermas


O grupo das angiospermas É o mais numeroso grupo de plantas atuais, variando de gramíneas a enormes árvores. 
A principal característica deste grupo é a presença de fruto e de flores. A flor contém os óvulos e podem estar agrupadas em inflorescências ou estar solitárias. As flores possuem estruturas para atrair polinizadores como lindas pétalas coloridas.
As angiospermas são heterosporadas e o tamanho dos gametófitos é muito reduzido. Não há formação de anterídios e arquegônios.
O pólen é levado até o estigma da flor. Ali ele germina e produz o tubo polínico até o gametófito feminino. Os gametas masculinos são aflagelados. O óvulo fecundado vai desenvolver uma semente, envolta pelo ovário, que se desenvolve em fruto.

Os processos de formação do megagametófito e dos núcleos polares são chamados de megaesporogênese e megagametogênese.
Normalmente as angiospermas fazem fecundação cruzada, porém algumas se reproduzem por autopolinização.
                             

quinta-feira, 11 de junho de 2015


Reino plantae

O reino plantae se divide em quatro partes: as Briófitas, as Pteridófitas, as Gimnospermas, e as Angiospermas. 






Briófitas

As briófitas são plantas avasculares, facilmente encontradas na natureza. Elas são muito conhecidas como musgos. Para que essas plantas consigam se reproduzir, elas precisam de água, por esse motivo são encontradas somente em locais úmidos.
As briófitas são plantas muito pequenas, e apresentam cauloide, que lembra o caule das plantas vasculares; filoides, que lembram folhas; e rizoides que têm a mesma função das raízes das plantas vasculares, fixar a planta no solo.

Pteridófitas

As pteridófitas são plantas vasculares, podem atingir vários metros de altura. Gostam de ambientes úmidos, e seus representantes mais conhecidos são as samambaias. Essas plantas costumam apresentar raiz, caule e folhas, mas nem sempre são percebidas com facilidade.
Assim como as briófitas, as pteridófitas também necessitam da água para sua reprodução, que é feita através dos gametas que se encontram no interior dos soros, que são aqueles pontinhos marrons que podem ser vistos a olho nu no dorso das folhas das samambaias.

Gimnospermas

As gimnospermas são plantas vasculares que possuem raiz, caule e folhas. São as primeiras plantas a apresentarem sementes, e por esse motivo não necessitam de água para que ocorra a fecundação de seus gametas. As pinhas encontradas nas gimnospermas são muito utilizadas em decorações natalinas, e é por meio delas que a planta, através de insetos ou vento, consegue fecundar seus óvulos, originando sementes que chamamos de pinhão. As gimnospermas mais conhecidas são os pinheiros.

Angiospermas

As angiospermas são plantas vasculares que apresentam raiz, caule, folhas, flores e frutos. elas constituem mais de 70% de todas as espécies de plantas existentes no planeta, e seu tamanho varia desde pequenas ervas até grandes árvores. A fecundação das angiospermas ocorre através de suas flores, e quando fecundadas produzem frutos e sementes, que servem de alimento para muitos animais. inclusive os animais são um dos vários agentes polinizadores das angiospermas.


quinta-feira, 14 de maio de 2015



2° Bimestre

Trabalhos em Grupo:


Eu fiquei bem satisfeito com o resultado dos nossos trabalhos, o grupo escolheu bem os oradores, não achei que eles tenham ficado nervosos e isso contribuiu muito para a exposição do trabalho para a sala, nossa pesquisa ficou bem consistente o que facilitou o entendimento dos nossos colegas, as apresentação de todos os grupos foram curtas porem todos eles se saíram bem nas apresentações deixando bem claro todos os itens que eles haviam pesquisado, e o que um grupo falava o outro complementava então eu achei que foi um seminário bem completo.    

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Fungos

Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver como saprófagos, quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais se instalam, prejudicando-o ou podendo estabelecer associações mutualísticas com outros organismos, em que ambos se beneficiam. Além desses modos mais comuns de vida, existem alguns grupos de fungos considerados predadores que capturam pequenos animais e deles se alimentam. Veja as características dos fungos no vídeo a seguir:   


quarta-feira, 1 de abril de 2015



                           Bactérias




As bactérias são organismos unicelulares com tamanho microscópico, medindo cerca de 1 a 10 μm de comprimento, sendo em média dez vezes menores do que uma célula eucarionte.
Normalmente possuem uma rígida parede celular que envolve externamente a membrana plasmática, constituída por uma trama de peptídeos (proteínas) interligados a polissacarídeos (açúcares), formando um complexo denominado de pepdidoglicnas. Essa substância é responsável pela forma, proteção física e osmótica do organismo.
Algumas espécies de bactérias possuem uma cápsula uniforme, espessa e viscosa, atribuindo uma proteção extra contra a penetração de vírus (bacteriófagos), resistência à ofensiva dos glóbulos brancos (fagocitose), além de proporcionar adesão quando conjuntas em colônia.

quinta-feira, 26 de março de 2015

              Origem da Peste Negra

A peste bubônica, que matou milhões de pessoas na Europa, se propagou pelo mundo há mais de 2.000 anos a partir da Ásia. A descoberta acaba de ser feita por uma equipe internacional, que fez a reconstituição das sucessivas ondas epidêmicas através da História. Todos os dados foram recolhidos a partir de variedades de bactérias e de uma coleção única de outras 300 variedades. Foram elas que permitiram aos cientistas reconstituir a origem geográfica da doença, sua idade e a dispersão em várias epidemias. O estudo foi publicado no site da Nature Genetics.
Letal quando não tratada, a peste tem como agente infeccioso uma bactéria, a Yersinia pestit, cujo reservatório natural são essencialmente os roedores. A transmissão acontece por meio de picadas de pulgas. Segundo o Museu Nacional de História Natural/CNRS da França (MNHN), co-signatário do artigo (Thierry Wirth e Raphaël Leblois), os resultados apontam para o início da doença na China, há 2.600 anos.
Foi a partir desta região que a peste se dirigiu para a Europa ocidental. Para chegar até os países do velho continente, a bactéria usou um caminho conhecido e bastante utilizado à época: a Rota da Seda (iniciada há mais de 600 anos). Em seguida, migrou para a África, importada pelo navegador Zheng He no século 15, e, mais tarde, acabou se dirigindo para a América do Norte e Madagascar, no fim do século 19.

fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/peste-se-propagou-pelo-mundo-ha-2-000-anos-a-partir-da-asia/

quinta-feira, 19 de março de 2015

                  A Volta da Peste Negra


A doença do fim dos tempos, que é conhecida por dizimar mais de 30 milhões de pessoas no século 14, a peste negra ou peste bubônica volta a assustar a humanidade. Desde o final de 2014 a Organização Mundial de Saúde (OMS) está em alerta após surgirem casos da doença registrados em Madagascar, ilha situada ao sul da África.
peste negra é assim denominada, por causa de um dos sintomas ser o surgimento de bulbos, buracos cheios de pus além de necrose na pele.
                                 
Causada por uma bactéria encontrada em roedores e transmitida por pulgas, a peste negra tem dois estágios. O primeiro, possível de ser curado, deve ser diagnosticado em seus primeiros dias e tratado à base de antibiótico. Já o segundo é a pneumônica, quando a bactéria atinge os pulmões. Neste segundo caso, os doentes podem morrer até 24 horas após a infecção. Dados da OMS dão conta de que 8% dos casos avançam para esse estágio.
A Peste, foi considerada erradicada há mais de dois séculos. De acordo com especialistas, a peste já se espalhou por Antananarivo, capital de Madagascar. As regiões mais afetadas são as de favelas, que no país africano são densamente povoadas. Até o final de 2014 foram confirmados 119 casos, sendo que 40 deles terminaram com morte. O principal modo de combater a doença é o saneamento básico, além de condições de higiene dignas para evitar a proliferação de pulgas e outros parasitas.

fonte: http://www.dm.com.br/cidades/2015/02/peste-negra-volta-assustar-o-mundo.html

quarta-feira, 11 de março de 2015

vírus 

     A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, Os vírus são seres muito simples e pequenos, formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo DNA, RNA  do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos


Célula do vírus HIV

Parasitas

Os parasitas são seres vivos que retiram de outros organismos os recursos necessários para a sua sobrevivência. Eles são considerados agressores, pois prejudicam o organismo hospedeiro através do parasitismo. O parasita pode viver muitos anos em seu hospedeiro sem lhe causar grandes malefícios, ou seja, sem prejudicar suas funções vitais. Entretanto, alguns deles podem até levar o organismo à morte, neste caso, porém, o parasita sucumbirá junto com seu hospedeiro, uma vez que, era através dele, que ele se beneficiava unilateralmente. Dentre as diferentes espécies de parasitas, existem os parasitas facultativos, que são assim chamados por não necessitarem unicamente de um hospedeiro para sobreviver. Esta espécie é capaz de sobreviver tanto dentro (na forma parasita) quanto fora (vida livre) de outro organismo vivo. É o caso das larvas de moscas que podem desenvolver-se tanto em feridas necrosadas (como parasitas) ou em matéria orgânica em estado de decomposição (como larvas de vida livre).  

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015




 Filogenia 

A filogenia ou  filogênese, é o termo rotineiramente utilizado para definir hipóteses de relações evolutivas, ou seja, relações filogênicas, de um grupo de organismos. Em outras palavras, pode ser definida como o termo que visa determinar as relações ancestrais entre espécies conhecidas.

O estudo filogenético dos seres vivos proposto por Willi Henning, conhecido como Sistemática Filogenética, normalmente objetiva testar a validade de grupos e sua taxonomia. Seguindo esse ponto de vista, apenas são aceitos como naturais os grupos confirmadamente monofiléticos. A Sistemática Filogenética é uma base para o desenvolvimento de novos métodos, sendo que nos dias de hoje, o dominante é a Cladística.

Os métodos habitualmente observados para dedução de filogênese englobam parcimônia, máxima verossimilhança e Inferência Bayesiana, por meio da utilização do algoritmo Monte Carlo em Cadeias de Markov (MCMC). Métodos baseados em distâncias resultam em árvores baseadas em semelhança global, responsável por aproximar relações filogenéticas. Com exceção da parcimônia, o restante dos métodos dependem de um modelo matemático responsável por descrever a evolução dos caracteres ponderados nas espécies em questão, sendo normalmente utilizado para filogenia molecular, na qual os nucleotídeos alinhados são tidos como caracteres.


Uma árvore filogenética, é uma representação gráfica, em forma de uma árvore, das relações evolutivas entre várias espécies ou outras entidades que possam ter um ancestral comum. Em uma árvore filogenética, cada nodo (ou nó) com descendentes representa o mais recente antepassado comum, e os comprimentos dos ramos podem representar estimativas do tempo evolutivo. Cada nodo terminal em uma árvore filogenética é chamado de "unidade taxonômica". Nodos internos geralmente são chamados de "unidades taxonômicas hipotéticas".
                 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015



                              Taxonomia

Taxonomia é a ciência que classifica os seres vivosA taxonomia estabelece critérios para classificar todos os seres vivos existentes na Terra em grupos de acordo com as características fisiológicas, evolutivas e anatômicas e ecológicas de cada ser vivo.

A taxonomia se divide em dois grandes ramos:
Sistemática: trabalha com a divisão dos animais em grupos de acordos com suas semelhanças.
Nomenclatura: trabalha na definição de normas universais para a classificação dos seres vivos com o intuito de facilitar o estudo das espécies ao utilizar uma denominação universal.
Os seres vivos são classificados da seguinte maneira:
·          Reino
·          Filo 
·          Classe 
·          Ordem 
·          Família 
·          Gênero 
·          Espécie